segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sindicância

Um  processo
A sindicância é um processo documentado para esclarecer um fato, que gerou dúvida em relação a conduta, a postura do funcionário, que pode comprometer a imagem da empresa. Pode ser gerada decorrente de uma reclamação de munícipe ou por problemas de ordem interna.
Mas nem toda reclamação de munícipe vira uma sindicância. Esta é solicitada apenas por cargos de competência.
É realizado um estudo preliminar, na própria área do envolvido através de relatórios, levantamentos e análises, se há indícios de transgressão ou desvio de conduta. E é no GRH, que compete aceitar sua instauração ou não. Atualmente há 3 sindicâncias instauradas.
A apuração é feita por análise de documentos, de dados, consulta a órgãos externos, quando necessário e oitivas com os envolvidos separadamente, funcionários ou não. Nada mais é que uma reunião de trabalho com a presença de dois funcionários do GRH, que são responsáveis pela condução, por um advogado do nosso jurídico, por um funcionário de representação e um funcionário responsável pela área em questão.
Nenhum destes 5 funcionários podem ter qualquer impedimento para participar da sindicância, ou seja, não pode ter qualquer vínculo de amizade ou inimizade com as pessoas relacionadas à investigação.
Este minucioso trabalho é feito conforme a realidade legal e gera um relatório conclusivo, que é submetido à ciência da diretoria em questão, que irá decidir e tomar as providências cabíveis ao caso.
Tudo é realizado em sigilo processual para preservação de todos.

A CONQUISTA

Foi elaborada uma norma de sindicância, pelo GRH e está na fase final, para ser aprovada em Reunião de Diretoria. Nesta norma está prevista a oficialização de um funcionário da Diretoria de Representação, para acompanhar a lisura do processo.
Além disso, está garantido o direito do funcionário envolvido de escolher um representante para seu acompanhamento, podendo ser da DR, do CRE ou advogado particular.
E o que nos emociona nesta história é que durante a entrevista descobrimos, que antigamente os órgãos de representação não eram aceitos neste processo, e que foi a Malu, a nossa atual conselheira administrativa da DR, que durante sua história de luta dentro da CET, entre as representações, que conquistou este espaço e é assim até hoje, agora bem aceito, reconhecido e em breve oficializado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário