quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Departamento de novas tecnologias DNT

O DNT está em 3 bases: Nações Unidas, Thomas Edison e CETET



NOVAS TECNOLOGIAS

Na primeira base são 7 pessoas- Nações Unidas. É como um centro de controle de qualidade.
Todo tipo de material novo é testado ali. Elaboram pareceres e as especificações técnicas.
Para manutenção nas centrais dos DCS, identificam os problemas em grupos geradores, CFTV, computadores e no breaks.
Estudam as adaptações necessárias, como recentemente com a inserção de LED nos semáforos, as placas dos controladores que tiveram que passar por ajustes.
Realizam um suporte técnico.

LABORATÓRIO DE PLACAS

Na Thomas Edson são 11 pessoas  no laboratório eletrônico. 
O trabalho essencial é a realização de programação e teste de controladores semafóricos, manutenção e teste de aceitação de placas semafóricas.
Um trabalho criterioso e minucioso. A cada bancada dois ou três da equipe estão absortos em uma placa, que deve ser recuperada para ir direto para algum controlador que só está esperando a placa para voltar a funcionar. É uma atividade intensa e constante.
São feitas analises e estudos para realizarem a troca do dispositivo, que está com problema em cada placa, com seus vários dispositivos. Para cada tipo existe um sistema ou forma de trabalho para ser realizado, são mais de 100 modelos.


LABORATÓRIO DE CONTROLADORES SEMAFÓRICOS

No laboratório eletromecânico, também na Thomas
Edison são mais 5 pessoas. Que cuidam também do estoque dos controladores que são retirados da rua, que fica no CETET.
Aqui são recuperados todo tipo de controladores. Desmontados, reparados e remontados, cerca de 20 tipo diferentes de equipamentos, desde a década de 70.
Uma máquina CTA, que eles recuperam, é uma economia de cerca de 65 mil reais para a empresa. Já recuperaram mais de 400 equipamentos desse tipo.

Quando chega um controlador novo, são eles que montam e testam tudo para ser implantado na rua.
A programação feita pelo  Departamentos de Controle Semafórico-DCS, é inserida na máquina aqui.

O profissional deste departamento, seja ele em que setor esteja, leva de 5 a 6 anos para dominar os vários tipos de equipamentos que existem em mais de 4 décadas, é uma tecnologia restrita, que não existe no mercado comum.


PROBLEMAS

Mais uma vez a falta de gente é aterradora. Cada laboratório precisaria em média de 6 funcionários e mais estagiários.
Falta gente para compor a equipe da noite para recebimento do material que é retirado da rua, junto ao DEG, que entenda de controlador semafórico para fazer a avaliação e triagem.
Falta gente para organizar o estoque e organizar o armazenamento dos controladores recebidos, que não deixa de ser um trabalho que requer esforço físico e tempo, pois não há máquinas para auxiliar nesse tipo de transporte. Faltam essas máquinas para suporte.
Há muita falta de componentes eletrônicos, de transformadores. Todas as peças são provenientes de recuperação.
Como não há mais tinta cinza, as caixas de controladores remontados voltam para rua apenas limpas, mas pichadas, riscadas, sem o devido aspecto de boa conservação.
Há muito tempo o produto que sai de lá é solicitado por emergências para apagar incêndios. Quando chove especialmente, já chegou a queimar 80 controladores num dia de chuva.
Não há recursos humanos e materiais para montar um estoque.
As condições do ambiente de trabalho são igualmente precárias, bancadas e cadeiras que deveriam ser ergométricas, estão quebradas. Instalação elétrica e até alvenaria feita pelos próprios funcionários.
No laboratório eletrônico o piso emborrachado preto não é antiestática, nem adequada para contribuir com a luminosidade necessária do local para este tipo de trabalho tão minucioso.
A lente utilizada para ver as minúsculas peças, não é adequada. Falta microscópio eletrônico, multímetros, osciloscópio, iluminação. 
Pela falta de ar condicionado adequado, as lâmpadas são colocadas para fora, para diminuir a temperatura.
Faltam muitos computadores, hoje só existe um em cada laboratório. Uma estação de solta, quando seria necessário 3.
situação das cadeiras, instalação elétrica e alvenaria feita pelos funcionários, piso inadequado, situação que chega algumas placas

INVESTIR NOS PROJETOS

Em 1999 foi elaborado um projeto de seta e mensagens na caçamba das viaturas acionado por controle remoto, através do rádio, com baixo custo. Mas como infelizmente nossas criações e soluções não valorizadas, isto não passou de um protótipo. Anos mais tarde a CET comprou de uma empresa um equipamento similar, apenas seta, acionado no painel da viatura. Um equipamento, que faz muita falta para canalização de ocorrências e poucas viaturas possuem. Clique aqui e veja o post das dificuldades da LE1, que monta a reversível da Radial Leste de madrugada, que não tem este dispositivo nas viaturas.

Temos dentro da empresa profissionais incríveis em todas as áreas, com 10, 20, 30 anos de experiência voltados para encontrar soluções na área de trânsito. Mesmo assim, as tecnologias são buscadas no mercado e a nossa verdadeira mina de ouro, que são os funcionários, são desconhecidos, anônimos, desperdiçados, quando poderiam investir no desenvolvimento profissional, no amparo de cursos de formação e especialização, no real adequamento de sua área de vocação.
Com certeza o retorno seria surpreendente para empresa e para a população, pois recuperaria a motivação de desenvolver carreiras e sobretudo pessoas.

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