sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A falta de reconhecimento

PROBLEMA NA CARREIRA

O Plano de Carreira enquadrou todos os setores como agentes de manutenção e ajudantes, que engloba tudo. Porém as habilidades e formações são nitidamente divididas em mecânica industrial, pintura e elétrica. A falta de especialidade acaba por desabonar a carreira e mais tarde, a aposentadoria.

Vamos dar o exemplo do soldador, havia apenas um, que saiu no PDV, outro assumiu a atividade, mas teve que buscar aprimoramento com recursos próprios, o que o limitou a trabalhar à noite, como os demais, por seu serviço ser único.

A falta de efetivo assola todos os departamentos da empresa. Também quanto aos técnicos, são apenas 4, sendo 1, à noite. O que sobrecarrega os poucos que têm em sua atividade, como dirigir o caminhão munck, que só eles podem fazer.

LOCAL E MATERIAL DE TRABALHO

maquinário da década de 70
O espaço físico é um galpão grande e extremamente quente, que só a exaustão não é suficiente. Ventiladores industriais com reservatório de água seria uma opção mais acessível ao ar condicionado, que proporcionaria melhor climatização ao ambiente de trabalho.

O maquinário é da década de 70. A máquina mais usada é de 1972. Quando quebra uma peça, não há reposição e eles entram em ação na engenhosidade buscando peças em sucatas, que podem ser transformadas, para solucionar o reparo.
As ferramentas são antigas e poucas, há uma única trena na funilaria e mecânica industrial. A mesa de silk screen foi fabricada por eles. Uma nova e moderna facilitaria a produção e não custa caro.
estufa vazando

A estufa para secagem das placas está com vazamento, que exala um insuportável cheiro de tíner por todo o prédio, além do galpão. Além do barulho das máquinas ligadas, que é muito alto. 

A única wap, para lavagem está com a mangueira precisando de manutenção. Para a pintura antigamente havia tinta branca, amarela, vermelha, preta, cinza. Agora só tem a preta e não é adequada. É industrial e automotiva, o que demora mais para secar, o ideal seria industrial apenas.

Como falta tinta, os grupos focais e caixas de controladores, que antes eram pintados após sua recuperação, hoje voltam para a rua com a aparência de velhos, funcionando, mas sem o cuidado da pintura.
Falta material de toda espécie, como parafusos, fita isolante, que ficou 2 meses sem e quando chegou vieram apenas 6 rolos. 

As cadeiras, item tão reclamado em todos os lugares da CET, por estarem inadequadas, aqui estão em estado deploráveis. As melhorzinhas foram encontradas no descarte de inservíveis da Prefeitura. E a única boa, foi adquirida pelos funcionários.

Eles fazem serviço interno e em campo. Usam o mesmo uniforme grosso e quente da operação, na cor cinza. Quando lá dentro não haveria a necessidade de uma vestimenta tão quente com refletivos. E em campo, que não é pouca atividade, não recebem adicional e nem treinamento de como proceder em atendimento ao munícipe, em emergências ou canalização, mas andam de viaturas identificadas com giroflex, e são cobrados pela população, que desconhecem a diferença de função, da mesma forma.

Ao acompanharmos os serviço externos deste departamento, até os agentes de trânsito, os diferenciam, ao passarem por eles em viaturas iguais, não os cumprimentam, como fazem entre si e com demais órgãos, mesmo que desconhecidos. 

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