quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Licitações e compras

DPP 

O Departamento de Aquisição de Bens e Serviços Padronizados têm 3 analistas de gestão, 4 assistentes administrativos e 1 estagiária. Um dos analistas é a chefe do departamento, que hoje responde pelos dois departamentos (DPP e DPE) e é atualmente a única pregoeira da CET, com 30 anos de empresa.

João, Esdras, Carvalho, Nelson, Fátima, Isabel, Jéssica e Maria de Lourdes

A LICITAÇÃO

Os dois analistas Carvalho e Esdras fazem todo processo, que é basicamente assim:
  1. Começa pela elaboração do edital;
  2. O edital segue para o aval da área, que requisitou a aquisição e para o jurídico;
  3. Tudo aprovado, o edital é consolidado;
  4. Segue para autorização da diretoria, para abertura do processo;
  5. É publicado no comprasnet, portal de compras do Governo Federal: http://www.comprasnet.gov.br/;
  6. Publicado no Diário Oficial e jornal de grande circulação;
  7. Se houver algum questionamento, é respondido com apoio da área e do jurídico;
  8. Então é feita a abertura do pregão eletrônico. Acontece como numa sala de bate-papo, onde as propostas são apresentadas pelos concorrentes;
  9. Ganha a menor proposta;
  10. É feito o extrato da ata do pregão;
  11. Se houver recurso, é encaminhado para o jurídico;
  12. É passado a documentação inicial da empresa;
  13. É solicitado ao GOC a liberação da verba;
  14. É elaborado um relatório de todo processo desde o início até então;
  15. Este relatório vai para a Diretoria Administrativa e Financeira homologar;
  16. Publica-se em Diário Oficial;
  17. Convoca-se a empresa que ganhou para o contrato;
  18. Elabora o contrato;
  19. Segue para assinatura da Diretora Administrativa e para o Chefe de Gabinete da Presidência;
  20. Envia uma cópia para a área da Gestão do Contrato.
Há ainda o aditamento, por qualquer alteração ou acréscimo no contrato, como a prorrogação e a penalização, que é um despacho de penalidade quando algo do contrato não foi cumprido.
No momento, cada um deles, cuida de 15 licitações.
O Esdras, com 10 anos de empresa, é responsável também pelos atestados de capacidade técnica, quando uma empresa prestadora de serviço para CET, solicita.
E o Carvalho, com 24 anos de CET, também é responsável pelos contratos de zona azul, dos locais fornecedores. E pelos leilões.Elabora o edital, o contrato do leiloeiro, acompanha o leilão no dia, elabora o relatório e a ata.

COMPRAS

A licitação pode ser feita por pregão eletrônico ou por cotação eletrônica, quando valor é de até R$ 16.000,00. Neste caso, são 3 assistentes administrativos que realizam o trabalho: Isabel, João e Nelson.
Eles são as 3 únicas pessoas da empresa habilitados no sistema comprasnet através de um dispositivo (cartão ou pen drive) do Governo Federal.
Depois da abertura e autorização do Pedido de Orçamento Estimado- POE pela diretoria que requisitou a compra, em posse de um relatório detalhado das especificações do material solicitado, eles abrem uma cotação eletrônica no portal comprasnet. Esta cotação fica aberta por algumas horas aguardando as propostas de fornecedores. No fechamento da cotação, é elaborado um relatório, que é assinado pelo comprador responsável, pela Diretora Administrativa e pelo Chefe de Gabinete, é encaminhado para a GOC para a liberação da verba, então emitido o pedido.
Quando a aquisição solicitada se trata de um serviço, é feito levantamento dentro do cadastro da CET e o contato é feito por telefone.
A Isabel tem 25 anos de empresa, sempre ligada à departamentos de contratos, já foi da Diretoria de Representação, compradora há 10 anos.
O João tem 22 anos de empresa, passou 3 anos no planejamento, também já foi representante do CRE, comprador há quase 20 anos.
O Nelson é comprador da CET há 23 anos, 20 anos junto com o João. 

DPE

Departamento de Aquisição de Bens e Serviços Especializados.
Tudo é nos mesmos moldes do DPP, porém trata-se de bens e serviços especializados para a CET, como itens de sinalização, guinchos etc. 
Na equipe são 2 analistas, Farat e Valquiria e 1 assistente administrativo Marco Aurélio.

DIFICULDADES

Estes departamentos também perderam integrantes na última gestão e estão sobrecarregados, precisam de mais analistas e mais assistentes administrativos. Por ter apenas uma pregoeira também é pesado para ela, mas isto já está sendo sanado, pois outros analistas estão se preparando para dividir esta função.
Quanto ao plano de carreira, os compradores são denominados assistentes administrativos, mas possuem uma carreira completamente diferente, com formação, cursos e habilitação numa área bem definida. Mas são avaliados pela mesma prova geral, de assistente administrativo.






terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DPP

DPP

O Departamento de Análises de Preços e Produtos é o começo de tudo. São 5 analistas de gestão e uma assistente administrativa. Quatro deles estão juntos na equipe há pelo menos 20 anos. Dois deles já tiveram uma passagem pela central de operação e outro por multas (hoje GSU), mas basicamente todos sempre tiveram suas carreiras relacionadas a departamentos de contratos, custos, contabilidade, com 20, 22, 35 e 37 anos de empresa receberam a renovação da equipe, com mais 2 integrantes de 4 e 6 anos de CET. 

Laila, Luis Carlos, Carlos, Carlos Bigotto, Mondadore e Ocimar

CADASTRO 

Toda empresa que quiser fornecer algum produto ou serviço para a CET passa pelo cadastramento. 
Os documentos são entregues para esta equipe que confere e analisa tudo, inclusive o balanço patrimonial, pois para ser aprovada tem que atingir indicadores financeiros, que poderão ser conferidos e explicados no site da CET. www.cetsp.com.br
Passando na avaliação é incluso no cadastro e emitido um CRC - Certificado de Registro Cadastral. Só depois desta conferência é que as empresas poderão participar dos processos licitatórios da CET.
Este cadastro é válido por um ano. A equipe também é responsável pela renovação do cadastro.

COMO É FEITO UM ORÇAMENTO

Quando uma área precisa de alguma aquisição, faz-se a solicitação pela sua diretoria, que aprovada abre-se um Pedido de Orçamento Estimado - POE. Encaminha para este departamento, onde é feito todo o orçamento estimado para balizar os processos licitatórios.
Primeiro é feita a pesquisa de mercado. Buscado-se dentro do cadastro da CET, de 3 a 5 fornecedores daquele pedido. Quanto mais fornecedores diferentes melhor.
Às vezes um produto não tem o mínimo de fornecedores no cadastro, então eles pesquisam no mercado empresas que trabalham com o tipo de produto e entram em contato para ver se há interesse em participar do cadastro. O que não é uma tarefa muito fácil, pois participar de uma licitação para prefeitura demanda uma série de documentos, análises e índices econômicos que dependendo do tipo de empresa, é muito mais simples fornecer para particulares a se desgastar num processo burocrático desses.
Tendo as empresas selecionadas para a pesquisa, é enviado a lista de materiais para orçamento. Nada simples quando a lista é muito grande, pois depende da boa vontade de terceiros em dispender um tempo neste retorno. E nem sempre uma empresa fornece toda a lista.
Quando chegam itens que nenhuma empresa retornou orçamento, entendemos o nome do departamento, eles não pesquisam apenas preços, eles analisam os produtos também. Entram em contato com a área que solicitou para informar a dificuldade de encontrá-lo no mercado, trabalham sobre sua necessidade e se há similares que possam suprir o pedido.

PLANILHA DE CUSTO UNITÁRIO

Quando o pedido de aquisição se trata de um serviço, ou uma obra de engenharia é feito um orçamento por uma planilha de custo unitário.
É destrinchado todos os itens numa planilha, na qual é feita uma pesquisa de mercado, em serviços já prestados anteriormente e em tabelas da prefeitura, o valor da hora de cada tipo de atividade e tudo que envolve, ainda somada uma margem pequena. A somatória deste desmembramento que é o valor base para comparação dos orçamentos passados pelas empresas consultadas. E é este valor que eles chegam, que é passado para a CET se balizar numa licitação, se precavendo de um superfaturamento.

ANÁLISES DE PREÇOS

Há alguns produtos que são exclusivos, como o da Eletropaulo, ou alguns softwares que são feitos por uma única empresa. São contratações que dispensam licitação. Nesse caso é feita uma composição de preço, através da análise do que já foi fornecido anteriormente, se houver, e do que foi fornecido para outras empresas. Esta análise também é feita para a prorrogação de um contrato e para adesão à atas de registro de preços.

A FINALIZAÇÃO DO PROCESSO

Chegado no cálculo de verba necessária para a aquisição, é encaminhado para a  Gerência de Orçamentos, Custos e Contabilidade - GOC, depois da avaliação retorna para a área que solicitou.
Então cabe à presidência, ao chefe de gabinete da presidência, junto à diretoria aprovar ou não a licitação.

DIFICULDADES 

Ao longo da história  este departamento já passou por algumas mudanças no fluxograma da empresa, perderam importantes integrantes para outros departamentos nessas reorganizações de gestão, só na última foram 2.
Atualmente, sobrecarregados, seriam necessários mais 3 pessoas para auxiliar neste trabalho, que é demorado e meticuloso.
A maior dificuldade é depender do retorno de terceiros. Aguardar e cobrar um orçamento extenso de uma empresa, que talvez não esteja muito interessada ou que nem sabe se a licitação acontecerá. Isso é o principal fator que pode alongar o tempo de uma análise.

CURIOSIDADES

Este grupo realiza seu trabalho com tanta dedicação e seriedade que já conseguiram quebrar cartel de empresas de um determinado ramo. Pesquisaram e encontraram uma outra empresa num distante estado brasileiro que não participava daquela combinação de preços e entraram em contato, conseguindo assim com que a licitação não desse deserção.
Na avaliação de documentos também encontram irregularidades, como documentos adulterados, neste caso quando comprovado, é encaminhado para a Receita Federal.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Gerência de suprimentos GSP


A Gerência de Suprimentos está dividida em 3 departamentos. Daqui saem todas as compras da CET, todas as licitações.



Licitação é o procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da Administração Pública direta ou indireta. No Brasil, para licitações por entidades, que usam a verba pública o processo é regulado pela lei 8.666/93, item que você encontra em todas as mesas desta gerência.


O DPP trabalha com cadastro e orçamentos, análises financeiras, que antecedem uma licitação. Enquanto o DBP, de bens e serviços e o DBE tratam das licitações de produtos, que são especializados para o uso da CET.

Todo o complexo trabalho desta equipe pode ser acompanhado no site da CET, no item licitações. Lá têm todas as informações para as empresas, que querem participar do cadastro da CET, os tipos de produtos e serviços (são 432 itens) e as licitações em andamento estão no link:






sábado, 22 de fevereiro de 2014

Arquitetura sustentável

Esta não é uma empresa de engenharia apenas de trânsito, na busca de soluções e adequações, os próprios funcionários têm a preocupação da conservação e armazenamento dos materiais que ficavam expostos ao tempo e tomaram a iniciativa de construir um depósito.
Se juntaram durante vários finais de semana e juntos construíram com o que tinham disponível. Uma incrível arquitetura apenas com material reciclado.


Fizeram toda a estrutura com as colunas, o fechamento é feito de defensas. Tudo bem pensado e caprichado, cada detalhe da calha, da iluminação. Fizeram os portões de chapas e o muro de defensas.
Até o cuidado de plantar goiabeiras. Sem recursos, com o custo apenas das horas extras para empresa.


Após a construção dos galpões, começaram a construir uma base administrativa, uma pequena construção simples de alvenaria, com os blocos que dispunham desse retorno do que é reaproveitável. Quando fundação, estrutura e alvenaria estavam praticamente prontos, faltando a fase de acabamentos, chegou uma ordem que era para eles entregarem para então Get 2 que fica ao lado. 
Uma empresa contratada finalizou os acabamentos, instalou uma parede de pias, uma de vasos sanitários, uma de chuveiros, uma de mictórios e transformou este espaço no vestiário masculino da operação. Instalação inadequada para seu uso, tão reclamada pelos seus usuários que ficaram com os armários no meio destas paredes de equipamentos sanitários, sem a devida ventilação, privacidade e escoamento de água (não há ralos suficiente), pois na verdade não foi projetado para este fim.
E de consolo foi cedido um pequeno banheiro ao fundo para quem construiu.




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Almoxarifado administrativo


Mais um lugar afetado pela falta de verba, aguardando reparo das novas licitações



cartuchos vencidos de impressoras que não existem mais

calçados armazenados com prazos muito além do recomendado pelo fabricante

capacetes devolvidos. blusas de frio e sobretudo de pac's (itens sem saída)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Departamento de Logística de materiais DLM

Existem 2 depósitos na empresa o Thomas Edison e o CETET


Há muito tempo este departamento vive de superação e criatividade, os 15 empregados, que compõem duas equipes precisam a todo o momento inventar maneiras de superar a falta de material.
O que vemos, ao percorrer um imenso galpão com várias prateleiras vazias, é a falta de verba. Numa empresa, que trabalhava com um número de pelo menos 10 mil parafusos e hoje, têm em média 200. E a falta de produtos não está somente neste item, está em tantos outros como, braçadeiras, lâmpadas, foco semafórico, micro esfera, de vidro para pintura, tinta, dos controladores os poucos que têm, foi recuperado. 
As placas são recuperadas, mas ficam num estoque reduzido de 1 a 5 placas prioritárias de regulamentação e que não podem faltar. 
O que não falta aqui é criatividade e engenhosidade para retirar do material inservível, novos materiais o que reverte em economia para São Paulo, de pelo menos 70%.


Os únicos componentes novos são as bolachas LEDs, para os semáforos, que chegou recentemente. E as tintas. De 6 meses para cá começou a melhorar, a nova gestão começa a trabalhar pelo grande estrago feito pelas anteriores.

PROBLEMAS

Aqui há mais um sério problema na carreira.
Os funcionários foram enquadrados como assistentes administrativos. Assistente Administrativo é o profissional, que presta assistência na área administrativa de uma empresa, auxiliando o administrador em suas atividades rotineiras e no controle de gestão financeira, administração, organização de arquivos, gerência de informações, revisão de documentos, entre outras atividades.
Estes profissionais do almoxarifado fazem serviço de logística, conhecem materiais técnicos e suas especificações, como ferramentas, colunas, placas, módulos, componentes eletrônicos, eprons, conjunto de CFTV completo, placas, tintas, solventes, cabos, fios, etc.
São responsáveis pelo recebimento, medição, laudos técnicos, manuseio, armazenamento e transporte de todo o material de sinalização. De forma alguma um assistente administrativo da empresa conhece qualquer coisa que eles fazem.
Este enorme equívoco gera 3 consequências graves:
  1. Na prova de certificação é testado os conhecimentos de um assistente administrativo, coisas burocráticas, programas Office, entre outras coisas que não fazem parte do mundo deles. E o que é realmente de seu conhecimento técnico não é testado, ou seja, eles nunca serão promovidos.
  2. O galpão fica dividido apenas por baixas divisórias do DEG, partilham todas as deficientes condições de trabalho, calor, cheiro de tiner, barulho. Estão em contato com materiais inflamáveis, são responsáveis pelo armazenamento, a sala de tintas tem um cheiro insuportável, e mesmo assim, e como são colocados como administrativos, não têm periculosidade, que o DEG têm.
  3. Quando um funcionário é reabilitado, normalmente é por limitações físicas, o mais comum é o problema na coluna que restringe carregar peso. Como o cargo assistente administrativo está errado, há casos que foram parar lá, e obviamente carregam peso, já que lidam com o transporte dos materiais, que não são leves, de 5 ou 10kg.
 Há tantos funcionários que estudaram logística na FATEC ou em outra faculdade, que não conseguem sequer um estágio na área adequada dentro da própria empresa, muito menos o reaproveitamento de seu desenvolvimento, não se leva em consideração o ser humano, que passa 35 anos dentro da empresa e não consegue ascender profissionalmente pela forma que as carreiras foram registradas, e pelos métodos de avaliação até então adotados.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Montagem de grupos focais

O terceiro setor do DEG é a parte elétrica. Inclui os semáforos veicular e de pedestres, e as luminárias de pedestres.

Aqui os grupos focais são desmontados. É realizada a triagem de cada componente (braçadeira, braquetes, botoeiras, suportes com roldana, porta soquetes, soquetes, etc). São recuperados e remontados para alimentar o estoque do almoxarifado (DLM).

90% do que é retirado da rua é recuperado. Tudo é ligado e testado, para estar em perfeita condições de uso.

E todo material novo é testado um a um e montado, por esta equipe. É feita uma triagem, o que é possível um pequeno reparo é realizado, senão é devolvido para o fabricante, na garantia.

Atualmente as lampadas halogenas incandescentes estão sendo substituídas por LEDs. O grupo focal antigo recuperado da rua não encaixa na bolacha LED, por isso tem que passar no torno para aumentar o aro do encaixe. Apenas os novos grupos focais dispensam a adaptação, que estão sendo comprados na medida correta.
aros antigos que precisam ser passados no torno para encaixarem nas novas bolachas LEDs

domingo, 16 de fevereiro de 2014

A pintura



Pintura - Segundo setor do DEG

Lá, o primeiro processo, após as placas serem recolhidas na rua, elas são lixadas e lavadas no tanque.

Na reutilização, é pintada a parte de trás da placa, que recebeu pouca tinta, a parte preta com carimbo.

No caso de uma placa de regulamentação, primeiro é pintado o vermelho com pistola, depois vem o branco pintado em silk screen e por último, o preto.



Também há a lavagem dos grupos focais, que seguem depois para seu setor.



Atualmente as placas estão sendo confeccionadas mais em película, por adesivo cortado em ploter, que vem apresentando durabilidade maior, que a tinta e mais facilidade de reparo numa alteração de informação.

Aqui também é produzido os adesivos para as colunas semafóricas, com silk screen sobre o adesivo.

E a máscara para os semáforos de pedestre, com monumentos criados no ano de 2013, que é um adesivo também.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O maior exemplo de sustentabilidade - DEG

Departamento de Engenharia e Gestão de Material de Campo - DEG é o antigo DRM - Departamento de Recuperação de Materiais.



Dentro do DEG há 3 setores:
  1. funilaria e mecânica industrial;
  2. pintura;
  3. e montagem de grupos focais.

Todo material que é retirado da rua, semáforo, controlador, placas, postes, defensas, blocos, etc é entregue para uma equipe noturna no Pat Leopoldina, de 4 pessoas. Ali começa a seleção, a separação das peças e o transporte, para o armazenamento, feito no CETET.



FUNILARIA E MECÂNICA INDUSTRIAL


Esta equipe de 3 pessoas transforma placas recolhidas em placas novas, desamassa e corta chapas usadas em tamanhos menores, que seguem para a pintura. Antes trabalhadas para estoque, hoje, praticamente por demandas solicitadas. Raras chapas são novas, a maioria é tudo reaproveitamento do que já esteve na rua.
A coluna padrão, comprada, é de 3,60m, todas as menores foram feitas aqui, fruto de recuperação. Testa-se cada braçadeira, cada parafuso, defensas, transforma-se em medidas menores, se necessário, desamassa, limpa, deixa tudo em bom estado para novo uso. Tudo isto pronto segue para alimentar o estoque do almoxarifado (DLM).




Parece um trabalho apenas braçal, mas descobrimos, que é muito além disso.
portão fabricado por eles de sucata para o PAT Leopoldina

Chega a demanda: faz uma cancela, um portão, arruma o gradil que caiu do viaduto, qualquer problema na rua e mesmo interno, absolutamente tudo que você puder imaginar é solicitado neste setor com maquinários da década de 70, sem nenhum recurso. E lá vão eles estudar seu estoque de peças retiradas da rua, achar soluções, criar, projetar, produzir e instalar seus feitos, com a combinação do talento de construção civil de um, de solda do outro, da engenhosidade de todos.




As cancelas na rua nasceram assim, projeto, fabricação e instalação deles.









no detalhe a cópia


As barreiras móveis também. Estas últimas copiadas, terceirizadas e de qualidade muito inferior, como a que está na Av. Ordem e Progresso.











tanque de água contaminada construído por eles

Num outro projeto realizado há pelo menos 5 anos, no qual o prédio foi denunciado para a CETESB, por despejar água contaminada. A empresa encomendou um tanque para uma empresa de fora. Só o valor do projeto da empresa, sem a execução, era 5 vezes maior que a cotação dos materiais nobres orçados pelos nossos funcionários. Então, eles projetaram e construíram nas horas extras, um tanque para água contaminada.

E do que é inservível eles ainda inventaram e produziram algumas máquinas, para decapar cabos e para eliminar lâmpadas, que separa o alumínio do descarte, que vira areia e pode ser depositado no solo, sem prejuízo para natureza.

E do mínimo, que não tem mais como aproveitar, é transportado com o único caminhão munck para depósito de inservíveis. Um dia para carregar e no segundo dia, durante o  transporte, eles passam por uma balança particular no caminho, para conferência da balança analógica da prefeitura, pois são responsáveis pela carga. Uma equipe maior se une num pesado trabalho para a descarga do material, que tem que ser feito com muito cuidado e atenção para não causar acidentes.

Em épocas que dissemina-se o conceito do reaproveitamento e da reciclagem para a preservação do meio ambiente, descobrimos a CET Thomas Edison, que realiza este trabalho há muitos anos, muito antes deste conceito estar em evidência.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A falta de reconhecimento

PROBLEMA NA CARREIRA

O Plano de Carreira enquadrou todos os setores como agentes de manutenção e ajudantes, que engloba tudo. Porém as habilidades e formações são nitidamente divididas em mecânica industrial, pintura e elétrica. A falta de especialidade acaba por desabonar a carreira e mais tarde, a aposentadoria.

Vamos dar o exemplo do soldador, havia apenas um, que saiu no PDV, outro assumiu a atividade, mas teve que buscar aprimoramento com recursos próprios, o que o limitou a trabalhar à noite, como os demais, por seu serviço ser único.

A falta de efetivo assola todos os departamentos da empresa. Também quanto aos técnicos, são apenas 4, sendo 1, à noite. O que sobrecarrega os poucos que têm em sua atividade, como dirigir o caminhão munck, que só eles podem fazer.

LOCAL E MATERIAL DE TRABALHO

maquinário da década de 70
O espaço físico é um galpão grande e extremamente quente, que só a exaustão não é suficiente. Ventiladores industriais com reservatório de água seria uma opção mais acessível ao ar condicionado, que proporcionaria melhor climatização ao ambiente de trabalho.

O maquinário é da década de 70. A máquina mais usada é de 1972. Quando quebra uma peça, não há reposição e eles entram em ação na engenhosidade buscando peças em sucatas, que podem ser transformadas, para solucionar o reparo.
As ferramentas são antigas e poucas, há uma única trena na funilaria e mecânica industrial. A mesa de silk screen foi fabricada por eles. Uma nova e moderna facilitaria a produção e não custa caro.
estufa vazando

A estufa para secagem das placas está com vazamento, que exala um insuportável cheiro de tíner por todo o prédio, além do galpão. Além do barulho das máquinas ligadas, que é muito alto. 

A única wap, para lavagem está com a mangueira precisando de manutenção. Para a pintura antigamente havia tinta branca, amarela, vermelha, preta, cinza. Agora só tem a preta e não é adequada. É industrial e automotiva, o que demora mais para secar, o ideal seria industrial apenas.

Como falta tinta, os grupos focais e caixas de controladores, que antes eram pintados após sua recuperação, hoje voltam para a rua com a aparência de velhos, funcionando, mas sem o cuidado da pintura.
Falta material de toda espécie, como parafusos, fita isolante, que ficou 2 meses sem e quando chegou vieram apenas 6 rolos. 

As cadeiras, item tão reclamado em todos os lugares da CET, por estarem inadequadas, aqui estão em estado deploráveis. As melhorzinhas foram encontradas no descarte de inservíveis da Prefeitura. E a única boa, foi adquirida pelos funcionários.

Eles fazem serviço interno e em campo. Usam o mesmo uniforme grosso e quente da operação, na cor cinza. Quando lá dentro não haveria a necessidade de uma vestimenta tão quente com refletivos. E em campo, que não é pouca atividade, não recebem adicional e nem treinamento de como proceder em atendimento ao munícipe, em emergências ou canalização, mas andam de viaturas identificadas com giroflex, e são cobrados pela população, que desconhecem a diferença de função, da mesma forma.

Ao acompanharmos os serviço externos deste departamento, até os agentes de trânsito, os diferenciam, ao passarem por eles em viaturas iguais, não os cumprimentam, como fazem entre si e com demais órgãos, mesmo que desconhecidos. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Departamento de novas tecnologias DNT

O DNT está em 3 bases: Nações Unidas, Thomas Edison e CETET



NOVAS TECNOLOGIAS

Na primeira base são 7 pessoas- Nações Unidas. É como um centro de controle de qualidade.
Todo tipo de material novo é testado ali. Elaboram pareceres e as especificações técnicas.
Para manutenção nas centrais dos DCS, identificam os problemas em grupos geradores, CFTV, computadores e no breaks.
Estudam as adaptações necessárias, como recentemente com a inserção de LED nos semáforos, as placas dos controladores que tiveram que passar por ajustes.
Realizam um suporte técnico.

LABORATÓRIO DE PLACAS

Na Thomas Edson são 11 pessoas  no laboratório eletrônico. 
O trabalho essencial é a realização de programação e teste de controladores semafóricos, manutenção e teste de aceitação de placas semafóricas.
Um trabalho criterioso e minucioso. A cada bancada dois ou três da equipe estão absortos em uma placa, que deve ser recuperada para ir direto para algum controlador que só está esperando a placa para voltar a funcionar. É uma atividade intensa e constante.
São feitas analises e estudos para realizarem a troca do dispositivo, que está com problema em cada placa, com seus vários dispositivos. Para cada tipo existe um sistema ou forma de trabalho para ser realizado, são mais de 100 modelos.


LABORATÓRIO DE CONTROLADORES SEMAFÓRICOS

No laboratório eletromecânico, também na Thomas
Edison são mais 5 pessoas. Que cuidam também do estoque dos controladores que são retirados da rua, que fica no CETET.
Aqui são recuperados todo tipo de controladores. Desmontados, reparados e remontados, cerca de 20 tipo diferentes de equipamentos, desde a década de 70.
Uma máquina CTA, que eles recuperam, é uma economia de cerca de 65 mil reais para a empresa. Já recuperaram mais de 400 equipamentos desse tipo.

Quando chega um controlador novo, são eles que montam e testam tudo para ser implantado na rua.
A programação feita pelo  Departamentos de Controle Semafórico-DCS, é inserida na máquina aqui.

O profissional deste departamento, seja ele em que setor esteja, leva de 5 a 6 anos para dominar os vários tipos de equipamentos que existem em mais de 4 décadas, é uma tecnologia restrita, que não existe no mercado comum.


PROBLEMAS

Mais uma vez a falta de gente é aterradora. Cada laboratório precisaria em média de 6 funcionários e mais estagiários.
Falta gente para compor a equipe da noite para recebimento do material que é retirado da rua, junto ao DEG, que entenda de controlador semafórico para fazer a avaliação e triagem.
Falta gente para organizar o estoque e organizar o armazenamento dos controladores recebidos, que não deixa de ser um trabalho que requer esforço físico e tempo, pois não há máquinas para auxiliar nesse tipo de transporte. Faltam essas máquinas para suporte.
Há muita falta de componentes eletrônicos, de transformadores. Todas as peças são provenientes de recuperação.
Como não há mais tinta cinza, as caixas de controladores remontados voltam para rua apenas limpas, mas pichadas, riscadas, sem o devido aspecto de boa conservação.
Há muito tempo o produto que sai de lá é solicitado por emergências para apagar incêndios. Quando chove especialmente, já chegou a queimar 80 controladores num dia de chuva.
Não há recursos humanos e materiais para montar um estoque.
As condições do ambiente de trabalho são igualmente precárias, bancadas e cadeiras que deveriam ser ergométricas, estão quebradas. Instalação elétrica e até alvenaria feita pelos próprios funcionários.
No laboratório eletrônico o piso emborrachado preto não é antiestática, nem adequada para contribuir com a luminosidade necessária do local para este tipo de trabalho tão minucioso.
A lente utilizada para ver as minúsculas peças, não é adequada. Falta microscópio eletrônico, multímetros, osciloscópio, iluminação. 
Pela falta de ar condicionado adequado, as lâmpadas são colocadas para fora, para diminuir a temperatura.
Faltam muitos computadores, hoje só existe um em cada laboratório. Uma estação de solta, quando seria necessário 3.
situação das cadeiras, instalação elétrica e alvenaria feita pelos funcionários, piso inadequado, situação que chega algumas placas

INVESTIR NOS PROJETOS

Em 1999 foi elaborado um projeto de seta e mensagens na caçamba das viaturas acionado por controle remoto, através do rádio, com baixo custo. Mas como infelizmente nossas criações e soluções não valorizadas, isto não passou de um protótipo. Anos mais tarde a CET comprou de uma empresa um equipamento similar, apenas seta, acionado no painel da viatura. Um equipamento, que faz muita falta para canalização de ocorrências e poucas viaturas possuem. Clique aqui e veja o post das dificuldades da LE1, que monta a reversível da Radial Leste de madrugada, que não tem este dispositivo nas viaturas.

Temos dentro da empresa profissionais incríveis em todas as áreas, com 10, 20, 30 anos de experiência voltados para encontrar soluções na área de trânsito. Mesmo assim, as tecnologias são buscadas no mercado e a nossa verdadeira mina de ouro, que são os funcionários, são desconhecidos, anônimos, desperdiçados, quando poderiam investir no desenvolvimento profissional, no amparo de cursos de formação e especialização, no real adequamento de sua área de vocação.
Com certeza o retorno seria surpreendente para empresa e para a população, pois recuperaria a motivação de desenvolver carreiras e sobretudo pessoas.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A Thomas Edison

Esta base contém o almoxarifado da Gerência de Recursos Administrativos-GRA, da Diretoria Administrativa e da Diretoria de Sinalização, com 3 departamentos e 2 gerências diferentes: Departamento de Logística de Materiais - DLM, Departamento de Engenharia e Gestão de Material de Campo -DEG e Departamento de Novas Tecnologias -DNT.



É conhecido como o local onde fazem as placas de sinalização, na verdade é muito mais que isso, é um enorme laboratório de criações e transformações, praticamente mágica. Uma verdadeira lição para o mundo de reutilização, soluções e economia.


Numa fase de contratos em que foca a modernização, a CET peca por não investir no próprio talento e nas condições internas. Este local é o maior exemplo, de todos os outros setores, no qual a prefeitura desconhece a quantidade de talentos, que estão a seu serviço.

Quando a empresa compra serviço externo, desmotiva tantos engenheiros, arquitetos, tecnólogos, técnicos, e tantos outros profissionais, que dão suas vidas em experiências de trânsito, dedicadas a fazerem o que amam, em condições precárias, que definham sem a valorização e o respeito, que está atrás de cada registro.

É uma equipe que aprendeu seus ofícios com a vivência e a necessidade. Pioneiros, com impagáveis anos de experiência que servem de escola, para o mercado externo lucrar  as suas custas.




terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Rescisão

A rescisão é considerada de 4 formas: 
  1. pedido de demissão;
  2. demissão sem justa causa;
  3. demissão com justa causa; e
  4. falecimento.
PEDIDO DE DEMISSÃO
O pedido de demissão é feito pelo próprio funcionário, por escrito e o superintendente autoriza ou não a liberação do aviso prévio. Em média são realizados 5 pedidos por mês.

DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA
A demissão sem justa causa é muito rara de acontecer, no ano de 2013, não ocorreu nenhuma.
toda documentação do PDV está sendo reunida para o arquivo morto
Porém, o Pedido de Desligamento Voluntário - PDV, que ocorreu o ano passado, se enquadra nesse tipo, pois o funcionário, apesar de ter solicitado, sai recebendo todos seus direitos.
Neste PDV, dos 277, que se inscreveram, 55 desistiram e não concluíram o processo, e o restante 222, foram embora. Muitos dos 55 só queriam conhecer o cálculo do que teriam para receber. Todas as pendências do funcionário são abatidas para o desligamento, inclusive os empréstimos da Caixa e da Coopercredi.
Não havia PDV há 10 anos e muitos funcionários, aposentados ou com outros rumos profissionais, aguardavam esta chance de se desligarem desta forma.

DEMISSÃO COM JUSTA CAUSA
A demissão com justa causa não é aleatória, ela tem que ser fundamentada num processo que será apresentado ao presidente ou o chefe de gabinete da presidência da empresa, eles são os únicos que podem autorizar a demissão sem ou com justa causa. Há uma média de 5 demissões deste tipo por ano.

IMPORTANTE SABER:

Artigo 482 da CLT:

Art. 482 – Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.

O mais comum na demissão por justa causa é o abandono de emprego, que são 30 dias consecutivos de ausência. Quando  percebe-se o indício pelo cartão de ponto, entre 5 a 10 dias, é enviado um telegrama para o funcionário comparecer na empresa, em 24 horas. Caso a situação prossiga, em 30 dias é enviado outro telegrama já formalizando o desligamento e é anunciado no jornal Diário de São Paulo.

ATENÇÃO - Ao famoso limbo do emparedamento do INSS
Esta situação é a negativa do INSS, ao parecer médico. Então é solicitado pelo funcionário um pedido de reconsideração ao INSS. O tempo que ele aguarda a resposta deste pedido é o emparedamento, ele não recebe do INSS, nem da empresa.
Quando sai a resposta do INSS, se for deferida, o funcionário permanece afastado e recebe pelo INSS. Mas se o INSS indeferir, o funcionário deve voltar ao trabalho, senão começa a contar os dias por abandono de emprego.

o arquivo morto contém todos os registros desde o início da empresa


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sindicância

Um  processo
A sindicância é um processo documentado para esclarecer um fato, que gerou dúvida em relação a conduta, a postura do funcionário, que pode comprometer a imagem da empresa. Pode ser gerada decorrente de uma reclamação de munícipe ou por problemas de ordem interna.
Mas nem toda reclamação de munícipe vira uma sindicância. Esta é solicitada apenas por cargos de competência.
É realizado um estudo preliminar, na própria área do envolvido através de relatórios, levantamentos e análises, se há indícios de transgressão ou desvio de conduta. E é no GRH, que compete aceitar sua instauração ou não. Atualmente há 3 sindicâncias instauradas.
A apuração é feita por análise de documentos, de dados, consulta a órgãos externos, quando necessário e oitivas com os envolvidos separadamente, funcionários ou não. Nada mais é que uma reunião de trabalho com a presença de dois funcionários do GRH, que são responsáveis pela condução, por um advogado do nosso jurídico, por um funcionário de representação e um funcionário responsável pela área em questão.
Nenhum destes 5 funcionários podem ter qualquer impedimento para participar da sindicância, ou seja, não pode ter qualquer vínculo de amizade ou inimizade com as pessoas relacionadas à investigação.
Este minucioso trabalho é feito conforme a realidade legal e gera um relatório conclusivo, que é submetido à ciência da diretoria em questão, que irá decidir e tomar as providências cabíveis ao caso.
Tudo é realizado em sigilo processual para preservação de todos.

A CONQUISTA

Foi elaborada uma norma de sindicância, pelo GRH e está na fase final, para ser aprovada em Reunião de Diretoria. Nesta norma está prevista a oficialização de um funcionário da Diretoria de Representação, para acompanhar a lisura do processo.
Além disso, está garantido o direito do funcionário envolvido de escolher um representante para seu acompanhamento, podendo ser da DR, do CRE ou advogado particular.
E o que nos emociona nesta história é que durante a entrevista descobrimos, que antigamente os órgãos de representação não eram aceitos neste processo, e que foi a Malu, a nossa atual conselheira administrativa da DR, que durante sua história de luta dentro da CET, entre as representações, que conquistou este espaço e é assim até hoje, agora bem aceito, reconhecido e em breve oficializado.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Benefícios

INFORMAÇÕES ÚTEIS: 

SOBRE VR (Planvale)
  1. No caso de afastamento por atestado médico, o empregado recebe o VR até o 15º dia, após o 16º é suspenso o benefício.
  2. Para solicitação de novo cartão o próprio funcionário pode pedir diretamente no telefone da Planvale. De 3 a 5 dias, o novo cartão chega pelo GRH, que encaminha para área.
  3. No caso de alteração de nome, aí a solicitação tem que ser feita pelo GRH.
SOBRE VA
O Vale Alimentação, no caso de afastamento por auxílio doença, permanece ativo por 1 ano.
No caso de acidente de trabalho por 2 anos.
No retorno ao trabalho o funcionário precisa comparecer ao GRH, para retornar ao benefício.

AUXÍLIO CRECHE
Deve encaminhar o comprovante de reembolso assinado e carimbado pela escola, até o 15 de cada mês. Este benefícios contempla as 12 parcelas, ano, mais a matrícula.
O auxílio creche acaba, quando a criança completa 7 anos, em dezembro, e não na data de aniversário da criança. Há ainda, o auxilio para o ensino especial, que é o dobro do valor, mas para problemas que envolvam o intelecto e não o físico. Cerca de 150 crianças recebem este benefício. 

sábado, 8 de fevereiro de 2014

O ponto, uma questão para ser lida com atenção!

A BASE DE TUDO

Neste departamento são 12 assistentes administrativos.
recolhendo informações do relógio fora da rede
Antigamente cada um ficava na própria base de conferência, mas com a instalação da fibra ótica, para facilitar o fluxo de informações em rede, agora eles se concentraram em 3 bases, onde esta tecnologia está inicialmente instalada, por isso existem as 4 bases do GRH.

Eles conferem folha por folha dos relatórios, que preenchemos nos dias 15 e 30 de cada mês. Então são 2 ciclos seguidos e intermináveis. De 1 à 25  e de 26 à 10. No dia que acaba o ciclo começa a correria, dos 36 relógios de ponto, 12 não estão em rede, e são esses os mais distantes, que ficam no fundão da zona leste, da zona sul, detrans e túneis.

O CICLO

Fora da rede
Por estarem fora do sistema, começa uma busca física, alguns dos funcionários desta equipe vão até os locais e descarregam as informações  do relógio em pen drives, que às vezes estão sujeitos a falhas e perda de informações do equipamento. Em 2 ou 3 dias todas essas informações precisam estar reunidas para gerarem dentro do sistema todos os 4.600 relatórios, só aí são encaminhados para as áreas, com prazo de 48 horas para retorno e já preenchidos.
pilhas de relatórios de ocorrências
Quando estes relatórios retornam, começa um novo ciclo, pois tudo que foi escrito a mão pelo funcionário é digitado por eles, para dentro do sistema. Uma média de 500 folhas por pessoa. O que deve ser feito em no máximo 2 dias, para que haja uma nova conferência de todos os dados. 
Em seguida passa pontualmente para o setor da folha de pagamento, que tem o cálculo para fazer de cada um e conferir tudo de novo, retorna um feed back, para equipe do ponto e então segue para equipe dos benefícios, também para seus cálculos devidos e conferência. 
E só então fecha-se a folha de pagamento, que segue para o financeiro. Enviam alguns holerites por e-mail, mas a maior parte vai para a impressão, envelopamento, etiquetamento dos envelopes e malotes para cada área, tudo feito lá dentro. Os motoristas entram nesta força tarefa fazendo a distribuição, para que chegue em todas as bases, antes do pagamento sair.
Finalizando o ciclo e começa tudo de novo.

AS DIFICULDADES

Essa sincronia entre as equipes é feita com enorme atenção por todos, para que nada saia errado. Porém, se já parece uma rotina enorme, na verdade é pior que isso. Na digitação das folhas aparecem os problemas:
arquivos de 1 ano dos relatórios
  1. Atestado Médico. O DSS emite uma lista semanal de atestados para o GRH, a cada linha de atestado que aparece no relatório, o funcionário, que está digitando, tem que parar e conferir a lista de atestados;
  2. Mudanças de horário. Quando as pessoas mudam de horário, fim de semana ou são emprestadas para outra área e nada disso é comunicado por CI, o sistema não aceita a digitação, então mais uma interrupção para uma busca num bolo de CI's (comunicado interno) ou contato para averiguação;
  3. Falta de relatórios. Folhas que não chegam e o sistema acusa.
E enquanto todo esse trabalho minucioso acontece, nada de paz e tranquilidade, que deveriam ocorrer para o tipo de atividade, porque o telefone não pára de tocar. Tudo ao mesmo tempo e agora. Essa é a vida do GRH.

AS DEFICIÊNCIAS

Como a CET demorou muito para instalar os relógios de ponto eletrônico e o fez praticamente no final do prazo, ficamos sem contrato de manutenção. A cada falha que ocorre é necessário acionar a empresa, que instalou os equipamentos e a cada visita, mais dinheiro, pois todas as visitas são cobradas.
Uma coisa simples que complica, como o papel que acabou para emitir o comprovante, a máquina pára de registrar. Então mais uma vez o serviço corrido do ponto é interrompido, pois a área liga lá e algum deles tem que parar toda digitação e conferência e ir no local repor a bobina.
Há alguns locais  em que as pessoas são mais proativas e fazem a troca da bobina, que é uma coisa simples de aprender e executar , uma atitude simples de boa vontade, que ajuda o funcionamento do todo.
A falta de efetivo também atinge esta área, 2 funcionários saíram no PDV, sobrecarregando a partilha entre os demais. Então no mínimo 2 empregados a mais seriam necessários, 3 seria o ideal.

e mais arquivos de relatórios

O ERRO MAIS COMUM 

O erro mais comum que se nota é a falta de atenção ao preencher seu relatório. A pessoa copia a mesma coisa, a lista toda e não percebe que no meio tem um sábado ou domingo, que é um regime diferente de horas.
Os digitadores percebem o erro mas não podem alterar por conta própria, porque tem que passar para o sistema exatamente o que foi feito pelo funcionário, isto é um documento. Também como efetuam cerca de 500 folhas em 2 dias, com muitas interrupções, conferências e atendimentos simultaneamente, não há tempo hábil para ligar para cada funcionário que errou, para avisar, pois todos correm contra o tempo.
Em função de um erro do funcionário o pagamento dele sai errado e ainda ligam para reclamar com o GRH, e até nas representações com a seguinte frase: "Você me deixou sem pagamento". E lá vão eles no arquivo procurar a folha, que já está arquivada, para responder onde está o erro, que normalmente foi no preenchimento.

A ROTINA QUE NÃO É ROTINA

Tudo parece maçante e metódico, sempre igual, engano seu. A cada ciclo há alterações e novidades sobre a mesma rotina. No dia da nossa entrevista tinha acabado de chegar uma decisão sobre as horas extras, que já estavam prontas.  Então uma nova lista seria gerada dos que se enquadravam na questão. E desta lista de funcionários, seria preciso entrar no sistema dia por dia de cada um, para ser alterado. Tudo muito trabalhoso, demorado e com a necessidade de ser feito em tempo recorde.
E quando um da equipe se ausenta, por férias ou licença maternidade, por exemplo, tudo é redistribuído e reorganizado.

CURIOSIDADES

  1. Realmente não se pode rasurar o relatório, porque é um documento que ficará arquivado, que pode ser usado para uma consulta ou até num possível processo,  neste caso este relatório vai parar na mão de um juiz.
  2. Apenas o que é necessário, ser descrito, são apontamentos de horas extras e serviço externo. Atestado médico e os demais códigos não são necessários as descrições.

DICAS

Quando chega nosso relatório de ponto 2 vezes por mês e achamos chato preencher tudo aquilo, imagina o que é ler, digitar e conferir 500 folhas daquelas.
O trabalho desta equipe é sobretudo regido por 2 palavras: atenção e prazo.
  1. Quando chegar seu relatório, busque-o, se interesse, preencha com máxima atenção, porque o que você fizer é que gerará o resultado na sua conta.
  2. Colabore, com quem colabora com você e faça dentro do prazo, o quanto antes entregue-o, é de seu interesse.
  3. As áreas tem o costume de juntar todo o montante para o chefe do departamento assinar e enviar o lote num pacote só, percebemos que mais produtivo seria ir mandando as folhas conforme ficam prontas, mesmo que em parcelas, antes das 48hs de prazo. Isso agiliza o processo da digitação e conferência.
  4. Quando houver alteração de horário, letra de final de semana ou área, envie uma CI, o mais rápido possível.
  5. Aos lideres responsáveis pelas assinaturas, não protelem
  6. Às áreas: se disponham a aprender e repor a bobina do relógio de ponto, uma atitude tão simples que agiliza o sistema.
Quando conhecemos todo o processo, percebemos o nosso grau de responsabilidade. E neste caso, um extenso e trabalhoso processo, que o resultado final é particular. 
Então, o que mais aprendemos neste vasto conhecimento do que e quem está por trás do nosso salário, por ele estar na conta sem nunca atrasar, é que fazemos parte de um todo, que não enxergamos, mas eles estão ali sagradamente cumprindo sua parte, contribua com a sua, que é a menor parcela, mas do seu maior interesse.